A liderança do setor cafeeiro de Honduras exigiu que a Organização Internacional do Café (OIC) pague um melhor preço ao produtor que trabalha em suas pequenas fazendas. O anúncio foi feito pelo presidente do Instituto Hondurenho do Café (Ihcafé), Asterio Reyes, antes da chegada do diretor executivo da OIC, José Dauster Sette, em Honduras este mês.


                                     Foto: Alexia Santi/Agência Ophelia

A OIC, que reúne quase todos os países produtores de café e grandes importadores, selecionou Honduras em reconhecimento dos méritos alcançados na produção, produtividade e qualidade das culturas.

“Temos o desafio de solicitar que a OIC e os países da indústria paguem um preço melhor aos produtores”, disse Reyes. “Se os preços do café sobem ou descem não é nossa decisão, mas globalmente temos que ter uma visão como a do Brasil, da Colômbia e dos principais consumidores. É um pedido mundial e eles precisam consertar a situação de preços no café. Isso tem a ver com as autoridades máximas do mundo. Temos o direito garantido de exigir esse tipo de situação”, completou.

Reeleição

O professor Asterio Reyes Hernández foi reeleito como presidente do conselho de diretores da Associação Hondurenha de Produtores de Café (Ahprocafe), para o período 2017 a 2020.

A organização em questão celebrou o 50º congresso ordinário de café chamado "50 anos de sucesso sindical" com a participação de pequenos, médios e grandes produtores do país. Este congresso foi presidido por 210 delegados de municípios, representando 15 dos 18 departamentos do país, mais de 60 cooperativas.

Na atividade de três dias, temas de interesse foram discutidos para o setor de produção de café em Honduras e particularmente para a Ahprocafé.

A equipe que acompanhará Reyes em seu conselho de administração é composta por um representantes de cada departamento produtor de café no país.

As informações são do La Tribuna / Tradução Juliana Santin