Segundo relatório atualizado do Instituto Hondurenho do Café (Ihcafé), a exportação de café de Honduras fecharia esse ano em 7,28 milhões de sacas de 60 quilos, semelhante ao alcançado em 2017.
No atual ciclo, foram colhidos 7,6 milhões de sacas, quase meio milhão destinado ao consumo interno. No contexto da exportação de bens ao mercado internacional, a renda foi de US$ 1,2 bilhão.
Na safra atual, 10% da previsão original foi perdida, principalmente por conta do fenômeno climático, somado ao baixo preço que o grão manteve durante todo o ano. Já sobre a safra 2018/2019, que começa em 1º de outubro, é recebida com festa em 15 dos 18 departamentos do país. A meta é ultrapassar 7,6 milhões de sacas.
O setor cafeeiro hondurenho continua preocupado, já que mesmo com menos de uma semana antes do início do novo ciclo, o preço internacional continua abaixo de US$ 130 por saca. Segundo produtores nacionais, os preços são rentáveis quando estão acima de 180 dólares. Os cafeicultores sonham em receber 1,5 bilhão de dólares por ano novamente, assim como quando o grão registrou seus melhores preços.
Comayagua se destaca novamente com a maior produção nacional. No ciclo anterior, esse departamento colheu 1,27 milhão de sacas de café. De acordo com provadores internacionais, esta zona central do país produz café com uma fragrância cítrica doce, acidez é vibrante, sabores doces e chocolate e um corpo cremoso.
A tendência é igual em termos de compradores internacionais. Mais de 70% do grão foi para o continente europeu, seguido pela Austrália, na Oceania, e depois a América do Norte, onde os Estados Unidos e o Canadá lideram. No entanto, a empresa japonesa Maruyama Coffee se destaca ao pagar US$ 8.080 por sacas de 46 quilos de café especial.
As informações são do La Tribuna / Tradução Juliana Santin