Dois meses antes do fim do ciclo produtivo de 2016/2017, o volume das exportações de café se aproximaram de fluxos históricos que a atividade econômica obteve em 2012, segundo projeções do Instituto de Café de Honduras (Ihcafé).


                                   Foto: Gui Gomes/ Café Editora

Segundo relatório da instituição, em 2012 os embarques geraram US$ 1,440 bilhão, por um volume de 5,52 milhões de sacas de 60 quilos. Atualmente, o volume de vendas é de 6,6 milhões de sacas, 39% a mais do que as 4,75 milhões de sacas exportadas no mesmo período da colheita anterior.

No final de julho (dez meses de colheita), as receitas da exportação totalizaram US$ 1,218 bilhão, mais que os US$$ 779 milhões de mesmo período da safra anterior, informou a diretora de comercialização do Ihcafé, Jenny Bustamante. Ela disse, ainda, que durante o período o preço por saca de café alcançou uma média de US$ 185, aumento de 12% na comparação com o preço médio de US$ 164,2 no mesmo período da safra de 2015/2016.

Contratos de venda no exterior, de acordo com levantamento, totalizaram 7,2 milhões de sacas, o que poderia superar os US$ 1,44 bilhão gerados em 2012.

Europa, EUA e Ásia continuam sendo os principais compradores de café de Honduras. Na safra anterior, que começou em outubro de 2015 e terminou em setembro passado, Honduras exportou 5,13 milhões de sacas de café e obteve US$ 843 milhões.

Honduras tornou-se o maior exportador de café da América Central e no quinto a nível mundial. A atividade cafeeira do país está nas mãos de cem mil pequenos produtores, de acordo com o mesmo relatório do Ihcafé. 

As informações são do La Tribuna / Tradução Juliana Santin