A greve dos caminhoneiros afetou, também, o varejo que contabilizou perdas por conta da queda na circulação das cargas pelas rodovias. Segundo análise da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), realizada em seis unidades da Federação, a perda nas vendas de combustíveis e lubrificantes foi estimada em R$ 1,42 bilhão, e a escassez de combustíveis que restringiu a oferta de produtos hortifrutigranjeiros no ramo de hiper, supermercados e minimercados levou esse segmento à perda de R$ 1,73 bilhão, contabilizando prejuízo de R$ 3,1 bilhões no faturamento, até o dia 28 de maio.
As seis unidades da Federação avaliadas pela CNC foram São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Bahia e Distrito Federal SP que correspondem a mais da metade (56%) da receita dos segmentos de combustíveis e lubrificantes e de hiper e supermercados, em nível nacional. Estes ramos, juntos, respondem por 47% do volume anual de vendas do varejo brasileiro.
Nos estados onde os estoques de combustíveis atingiram níveis críticos no final de semana do dia 26 de Maio, as perdas dos dois segmentos (combustíveis e lubrificantes / hiper e supermercados) totalizaram: R$ 1,6 bilhão em São Paulo, R$ 418,4 milhões em Minas Gerais, R$ 374,1 milhões no Rio de Janeiro, R$ 328,3 milhões no Paraná, R$ 355,4 milhões na Bahia e R$ 92,5 milhões no Distrito Federal.
O levantamento da CNC levou em consideração o monitoramento diário dos estoques de combustíveis nos cinco estados e no Distrito, realizado pela Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis).
As informações são da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).