Com o objetivo de reduzir os custos de produção para os cafeicultores, o Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural e o Banco Agrário da Colômbia disponibilizaram a linha de crédito "Grão a grão" para as 33 cooperativas de cafeicultores do país.
O anúncio foi feito pelo chefe do portfólio agrícola, Andrés Valencia Pinzón, e pelo presidente do Banco, Francisco Mejía Sendoya, que destacou que a medida se deve ao compromisso do governo com as mais de 550 mil famílias cafeicultoras do país.
"Ao acessar essa linha, as cooperativas terão a capacidade de melhorar as condições dos empréstimos que concedem a seus associados, o que ajudará a mitigar os efeitos de mudanças negativas nos preços do café, que afetaram o fluxo de caixa dos produtores de café para sustentar suas culturas", disse Pinzón. Para ele, a ideia é fornecer um novo mecanismo de apoio que ajude a reduzir os custos de produção dos cafeicultores, que foram afetados pela situação dos preços.
Trata-se de uma linha de capital de giro com recursos de redesconto da Finagro, com prazo de até 24 meses e taxas que podem variar entre o DTF + 1,2% E.A. e o DTF + 3,5% E.A., do qual cada uma das cooperativas de café pode acessar recursos de crédito para até 20.000 SMMLV ($ 15.624.840.000) e ter FAG parcial de até 80%, se necessário.
“Deste modo somos um dos veículos organizados pelo Governo Nacional para apoiar o setor cafeeiro, fornecendo liquidez às cooperativas que, por terem condições financeiras especiais, poderão transferir esses benefícios para seus 77 mil associados”, disse Sendoya.
Entre as vantagens oferecidas pela linha de crédito, há a flexibilidade no pagamento de amortizações de capital, que podem ser trimestrais, semestrais ou anuais, enquanto as amortizações de juros serão tratadas trimestralmente ou semestralmente. Além disso, as cooperativas podem usar esse crédito de acordo com suas necessidades de capital de giro e usá-lo em diferentes desembolsos.
Por fim, é importante especificar que os gerentes de conta do Banco Agrário prestarão atenção personalizada e preferencial a cada uma das 33 cooperativas de café do país.
As informações são da Federação Nacional de Cafeicultores da Colômbia / Tradução Juliana Santin