GCP e OIC renovam compromisso de colaboração para sustentabilidade no café

Durante a Conferência Mundial do Café, a Organização Internacional do Café (OIC) e a Plataforma Global do Café (GCP) assinaram um memorando de entendimento, renovando e expandindo sua parceria dentro da Força-Tarefa Público-Privada do Café (CPPTF), em um esforço para acelerar a sustentabilidade, a prosperidade dos produtores e abordar questões sistêmicas de sustentabilidade enfrentadas pelas comunidades cafeeiras ao redor do mundo.

"Cooperações público-privadas inovadoras são fundamentais para promover a prosperidade, a melhoria do bem-estar social e a conservação da natureza nos países produtores de café", disse Annette Pensel, diretora executiva da GCP. "Ao renovar e aprofundar nossa parceria com a OIC, a Plataforma Global do Café reconhece que o diálogo público-privado, as políticas propícias, juntamente com mecanismos de financiamento que permitam transformar o setor, são essenciais para alcançar nossos objetivos compartilhados".

O memorando de entendimento assinado hoje reconhece o importante papel que a GCP desempenhará na contribuição para a consecução do Roteiro 2030 da Força-Tarefa Público-Privada do Café. Isso inclui a entrega da recém-aprovada Meta 2030 da Plataforma sobre a prosperidade e a sustentabilidade na cafeicultura por meio de ações coletivas mensuráveis em níveis local e global.

"Somente uma abordagem comum para o desenvolvimento futuro do setor pode criar oportunidades alcançáveis e pavimentar o caminho para um setor cafeeiro sustentável, resiliente e inclusivo. Estamos orgulhosos de assinar hoje o memorando de entendimento com a GCP e ansiosos para o papel futuro que este acordo desempenhará no desenvolvimento do setor globalmente", disse Vanusia Nogueira, diretora executiva da OIC.

A continuidade da parceria está alinhada com a nova estratégia da Plataforma Global do Café de se tornar agente de mudança em torno da prosperidade do cafeicultor através do avanço de ações coletivas para a sustentabilidade. Por meio da rede de Plataformas Nacionais nos países produtores de café, os aprendizados obtidos nesta parceria podem ser discutidos e escalados.  

“Dentro desta colaboração, acreditamos que a prosperidade dos produtores deve estar no centro de qualquer programa de sustentabilidade para que traga mudança sistêmica a desafios como mudança climática, regulações e direitos humanos. Isto só pode ser atingido através de cooperação eficaz e investimentos inteligentes”, destacou Annette Pensel.