Nesta semana, o Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC), durante reunião virtual, falou sobre o novo orçamento recorde de R$ 5,953 bilhões do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para a safra 2021/2022. Outra novidade deliberada pelo fórum foi igualar as taxas de juros de todas as linhas de financiamento, que agora terão encargos de até 5,75% ao ano.
O presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, explicou que o aumento dos recursos se deu pela elevação de R$ 242,9 milhões na linha de Financiamento para Aquisição de Café (FAC), que teve seu volume total elevado para R$ 1,354 bilhão.
“Com safras médias volumosas produzidas pelo Brasil, entendemos que fomentar o poder de compra de industriais e comerciais é importante para gerar equilíbrio no mercado, de forma que não haja preços elevados além da realidade – o que seria negativo para o futuro ao incentivar novos plantios e inchar a oferta –, tampouco que os produtores não se deparem com cotações aquém dos custos de produção e possam ter rentabilidade”, analisou.
Do total aprovado pelo CDPC, além dos R$ 1,354 bi para FAC, R$ 2,208 bilhões foram destinados para a linha de financiamento de Comercialização, R$ 1,6 bilhão para a de Custeio, R$ 630,5 milhões para Capital de Giro e R$ 160 milhões para Recuperação de Cafezais.
“Os volumes destinados ao Custeio também permitirão que os produtores possam honrar seus compromissos durante o trabalho de ‘panha’ e escoar sua colheita ao longo dos 12 meses da safra, o que permite, exatamente, um bom planejamento para se obter a rentabilidade”, concluiu o presidente do CNC.
As informações são do CNC.