Uma publicação no Diário Oficial da União afirma que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) repassou nesta semana R$ 3 bilhões aos agentes financeiros que operam o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira.
Os recursos foram transferidos para os bancos ABC Brasil, Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo, BBM, BMG, Bradesco, China Construction Bank, Citibank, Bancoob, Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, Fibra, Itaú Unibanco, Original, RaboBank, Ribeirão Preto, Votorantim, Sicoob Credialp, Sicoob Credicarmo, Sicoob Agrocredi, Sicoob Credivar, Sicoob Coopacredi e Sicoob Credinter.
Os agentes financeiros atuarão na aplicação dos recursos do Funcafé na safra 2018/2019 para as seguintes finalidades de crédito: custeio, estocagem, aquisição de café, capital de giro para indústrias de café solúvel e de torrefação de café, cooperativas de produção e recuperação de cafezais danificados.
De um total de 37 bancos, que somam R$ 1,86 bilhão para a linha de financiamento de estocagem, R$ 1,1 bilhão será para custeio, R$ 1 bilhão para aquisição de café (FAC), R$ 200 milhões para capital de giro a indústrias de café solúvel, R$ 300 milhões para torrefação e R$ 425,2 milhões para as cooperativas de produção, além de R$ 10 milhões para recuperação de cafezais danificados. Nos próximos dias, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento assinará contrato com os outros 16 bancos.
O Funcafé dispõe de R$ 4,9 bilhões para financiar o setor do agronegócio do café. As taxas de juros foram apresentas no lançamento do Plano Agrícola e Pecuário 2018/2019, no início de junho deste ano. As taxas de financiamentos de custeio e estocagem foram fixadas em até 7% ao ano e até 9,5% a.a. para FAC e linhas de capital de giro, para as cooperativas e indústrias do setor.
As informações são da Coordenação-geral de Comunicação Social do Mapa.