Na sala de provas da Associação Comercial de Santos ocorrerá, entre os dias 29 e 30 de outubro, a avaliação dos lotes finalistas do Concurso de Qualidade do Café de São Paulo. No dia 31 de outubro serão divulgados os finalistas.
Ao todo 10 entidades enviaram amostras que concorrem na categoria Natural e Cereja Descascada (lotes de oito sacas de 60 kg), microlote (dois sacas) e nanolote (20 kg).
O júri é formado por profissionais do mercado: Aloísio Aparecido Lusvaldi Barca, da ABIC; Clóvis Venâncio de Jesus, do Centro de Preparação de Café do Museu de Café de Santos; Camila Arcanjo, do Sindicafe-SP e Grupo de Avaliação de Café (GAC); Gina Maria Cardoso, do ITAL; Nilton Ribeiro, da Associação Comercial de Santos; Renan Marques, da B3 S/A; e Cristina Saraiva Deolindo, representando o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).
De 1 a 8 de novembro será realizado o leilão eletrônico dos lotes finalistas e em 21 de novembro, na sala de pregões do Museu do Café de Santos, ocorre à cerimônia de premiação dos vencedores. Os cafés adquiridos no leilão formarão a 16ª Edição dos Melhores Cafés de São Paulo, que será lançada ao mercado em cerimônia, no Palácio dos Bandeirantes, dia 18 de dezembro.
O objetivo do concurso é incentivar a produção de cafés de alta qualidade em São Paulo e divulgar o conceito de “Café de São Paulo”. A iniciativa é da Secretaria da Agricultura e Abastecimento, através da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA) e da Coordenadoria de Desenvolvimento dos Agronegócios (CODEAGRO), em parceria com a Câmara Setorial de Café, o Sindicato das Indústrias de Café do Estado de São Paulo (SINDICAFE SP), o Museu do Café, a Associação Comercial de Santos, a Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC), as cooperativas de café de São Paulo e o Instituto Biológico.
“O concurso tem sido apontado como importante ferramenta para a melhoria da qualidade dos grãos de café, estimulando as boas práticas que conduzem à qualidade e premiando produtores, indústrias de torrefação, cafeterias e empresas exportadoras, tudo resultando em melhoria do valor agregado do produto e do conceito de qualidade do café de São Paulo”, afirma o presidente da Câmara Setorial do Café, Eduardo Carvalhaes.
Para Nathan Herszkowicz, diretor executivo da ABIC e coordenador do concurso, é destacado que foi através desse tradicional certame que diversas regiões produtoras de café de qualidade no Estado ficaram conhecidas e tiverem acesso aos torrefadores, podendo ofertar esses verdadeiros diamantes da produção ao mercado e aos consumidores.