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Federação colombiana alerta para o fungo gotera do café

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 18/08/2016

1 MIN DE LEITURA

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A Federação Nacional de Cafeicultores da Colômbia (FNC), através de seu Serviço de Extensão, após um contínuo monitoramento feito em todo o país para determinar a porcentagem de incidência das pragas e doenças que afetam a produtividade do cultivo, reportou o aumento anormal da denominada gotera do café (Omphalia Flavida). Os casos ocorrem especialmente em algumas áreas do norte de Santander, Boyacá, Meta, Casanare e Caquetá, departamentos que experimentaram durante o primeiro semestre do ano aumento das chuvas e da umidade, bem como a diminuição do brilho solar.

A gotera do café, conhecida também como ojo de gallo, é um fungo que além de afetar as folhas, pode atacar ramas, talos e frutos. Essa doença é encontrada em ambientes úmidos e de baixa luminosidade, condições perfeitas para se desenvolver e multiplicar de maneira rápida.

“O que estamos vendo nesse momento em algumas zonas do país é uma dinâmica forte dessa doença chamada gotera, ojo de gallo ou candelilla, quando as condições do clima, refletido em altas chuvas e baixa luminosidade se apresentam”, disse Hernando Duque, gerente técnico da FNC.

Duque disse que a afetação do fungo se apresenta em todas as variedades de café. “Não existe resistência varietal para a gotera. Nem está demonstrado que a incidência seja maior em uma ou outra variedade. O que agronomicamente está avaliado é que esse fungo se multiplica rapidamente nos lotes de café com excesso de sombra, alta umidade relativa, baixa luminosidade, poucas horas de luz, baixas temperaturas, pouca ventilação e regiões com alta precipitação e com drenagem deficiente”, explicou o gerente técnico.

O principal efeito da gotera é a queda das folhas, que pode levar a desfolhamentos que comprometem o enchimento dos grãos e ocasiona a queda dos frutos.

Se esse fungo encontra as condições adequadas de umidade e sombra, fatores que propiciam a formação de um microclima favorável para sua multiplicação e dispersão, então o grau de afetação do cafezal pode ser severo. Nesse sentido, a FNC iniciou uma campanha nacional com o objetivo de orientar os cafeicultores nas práticas mais adequadas e oportunas para o controle da doença.

“Iniciamos com o Serviço de Extensão uma ampla campanha de informação e divulgação para que os cafeicultores compreendam a dinâmica e o manejo agronômico que devem fazer em suas plantações. As diferentes ações que iniciamos com o Serviço de Extensão estão relacionadas com reuniões grupais, visitas a fazendas e divulgação das recomendações agronômicas”.

As informações são da FNC / Tradução por Juliana Santin 

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