Em 2018, a receita bruta para as lavouras brasileiras de café deve atingir algo em torno de R$ 23,952 bilhões, apresentando um aumento em relação aos registros do ano passado, que ficaram na média dos R$ 21,96 bilhões. Em 2016, o faturamento correspondeu a R$ 25,74 bilhões.
Em relação ao café arábica, o valor de 2018 foi calculado em R$ 19,45 bilhões, o equivalente a aproximadamente 81% da receita total. O conilon, por sua vez, ficou por volta dos R$ 4,40 bilhões, correspondendo a 19%.
Como um todo, o faturamento bruto das lavouras brasileiras ficou estimado no total de R$ 377 bilhões, sendo o café produto responsável por 6,4% deste montante. As seis principais culturas foram:
1° Soja – com R$ 134,15 bilhões, correspondendo a 35%;
2° Cana-de-açúcar – com R$ 67,78 bilhões, correspondendo a 18%;
3° Milho – com R$ 45,40, correspondendo a 12%;
4° Algodão herbáceo – com R$ 29,91 bilhões, correspondendo a 8%;
5° Café – com R$ 23,95 bilhões, correspondendo a 6,4%;
6° Laranja – com R$ 11,79, correspondendo a 3%.
O faturamento bruto da lavoura de café é divulgado mensalmente pela Secretaria de Política Agrícola (SPA), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), no formato de Valor Bruto da Produção (VBP).
O VBP do café é calculado levando em consideração a safra anual estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e os preços médios recebidos pelos produtores, os quais têm como fonte dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Universidade de São Paulo (USP).
As informações são da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).