Os futuros de robusta atingiram máximas de três semanas devido à insuficiência de chuvas no Vietnã. Há, também, previsões pessimistas da trader suíça Volcafe.
Segundo novo relatório, a empresa prevê declínio adicional na produção do Vietnã, que em 2024/25 poderá ser de 24 milhões de sacas – o nível mais baixo em 13 anos, já que a falta de chuvas causou "danos irreversíveis" às flores do café. Este ano, o déficit global estimado é de 9 milhões.
O documento prevê também novo déficit global de robusta – 4,6 milhões de sacas em 2024/25. Se assim for, será o quarto ano consecutivo de déficit. Enquanto isso, a situação climática continua problemática no Vietnã, com previsões de pouca chuva.
Nova York: o contrato principal para julho fechou com alta de 325 pontos (220,45 centavos). As preocupações são com a qualidade no Brasil, com o início da colheita. O mercado continua sustentado pela força dos preços do robusta.
Honduras: produção deve atingir 5,5 milhões de sacas (- 24% em relação a 2022/23), segundo Departamento de Agricultura dos EUA, Rede Global de Agricultura. A queda é atribuída à ferrugem, escassez de mão de obra no país e diminuição de 5% no preço internacional do grão. A previsão de exportação para esta safra é de 2023/24 é de 5 milhões de sacas (- 6% em relação a 2022/23).
Brasil: as exportações de café terão recorde de 46,3 milhões de sacas ao final do ano comercial 2023/24 (julho-junho) – frente aos 35,6 milhões de sacas registrados em 2022/23. A declaração é de Carlos Alberto Santana, diretor comercial da exportadora brasileira Eisa, durante o 24º Seminário Internacional de Café, que termina nesta quinta (23) em Santos.
Na mesma ocasião, Carlos A. R. de Melo, presidente da Cooxupé, maior cooperativa do grão do país, espera que a safra atual seja semelhante à de 2023, mas prevê aumento significativo em 2025.
Fonte: International Comunicaffe.