O Sistema Faemg avalia que é uma boa safra para os cafeicultores mineiros, tanto em quantidade, quanto em qualidade. “Além de estarmos em um ano de bienalidade positiva, o clima tem favorecido a colheita, que segue em bom ritmo, já acima de 40% do esperado. Já na peneira tem se revelado uma safra muito boa, resultando em uma bebida de excepcional qualidade”, aponta o vice-presidente do Sistema Faemg e presidente das comissões estadual e nacional de café, Breno Mesquita.
O andamento da safra 2020/2021 nas principais regiões produtoras de Minas e o impacto da Covid-19 na cadeia produtiva foram os principais assuntos da reunião online da Comissão Técnica de Cafeicultura da Faemg na última terça-feira (14). “A pandemia representou aumento nos custos, por conta das adaptações sanitizantes e da menor oferta de mão de obra migrante. Mas a colheita teve um papel importante de absorver a mão de obra local, vinda de outros setores impactados pela pandemia, com importante contribuição à economia dos municípios mineiros”, explica.
Comercialização
Durante a reunião, foram apresentadas novas oportunidades disponibilizadas pelo Sistema Faemg, como a ferramenta gratuita de marketing Empório Senar Virtual e o programa de apoio à comercialização internacional, AGRO.BR. “Através da parceria com CNA e Apex, a Faemg conta já com escritório mineiro do programa, visando criar facilidades e canais de exportação para que o produtor consiga botar seu produto no mercado internacional e agregar valor à sua produção”, afirma Breno.
Crédito
Breno afirma a positividade no Plano Agrícola e Pecuário 2020/2021, que trouxe mais recursos e redução de taxas, e especialmente o Funcafé, que este ano teve recursos para custeio e estocagem da safra liberados em tempo recorde, o que faz toda a diferença para que o produtor possa escolher o melhor momento de colocar sua colheita no mercado.
Novo Acordo do Café – OIC
“As entidades brasileiras do setor privado do café (como a CNA, CNC, Abic, Abics e Cecafé) têm o entendimento de que é necessária uma reestruturação da Organização Internacional do Café (OIC). Temos listado contribuições para apresentar na próxima reunião em Londres, objetivando melhorar a atuação da OIC. Queremos avanços que sejam positivos não só para os países produtores, mas também para os países consumidores”, finaliza Breno.
As informações são do Sistema Faemg.