Em fevereiro, as exportações brasileiras de café solúvel recuaram 13,7% na comparação com o mesmo mês de 2017, saindo de 273.920 sacas de 60 kg para 236.340 sacas. O volume atual também é o menor para fevereiro ao longo dos últimos cinco anos. Os dados são do Relatório Mensal de Exportações do Cecafé e foram compilados pela Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics).
No acumulado do primeiro bimestre, os embarques do segmento totalizaram 410.570 sacas, volume 11,9% inferior ao registrado entre janeiro e fevereiro do ano passado. Já no acumulado dos últimos 12 meses (mar/17 a fev/18), as exportações somaram 3,415 milhões de sacas.
Mesmo menor, o volume remetido ao exterior manteve o segmento de solúvel no segundo lugar entre os tipos de café embarcados no mês passado, com uma representatividade de 10% nas exportações nacionais, atrás apenas da variedade arábica (89,1%).
Responsável pelo ingresso de US$ 42,002 milhões no Brasil em fevereiro, os cafés solúveis do País obtiveram o melhor preço de venda do setor no mês, alcançando uma cotação equivalente a US$ 177,72 por saca.
Os principais destinos do café solúvel brasileiro no primeiro bimestre de 2018 são: EUA, com a aquisição de 72.166 sacas (US$ 11,345 milhões); Japão, com 56.632 sacas (US$ 13,662 milhões); Rússia, com 44.226 sacas (US$ 7,949 milhões); Argentina, com 19.972 sacas (US$ 2,814 milhões); e Indonésia, com a importação de 19.874 sacas (US$ 3,070 milhões) do produto nacional.
Com informações da Abics