O Vietnã consolidou sua posição como o segundo maior exportador de café do mundo, exportando quase um milhão e meio de toneladas entre os meses de janeiro a setembro. Apesar do bom número, o país registrou uma queda bruta nos preços internacionais, quase deixando seu valor inalterado.
Embora os embarques tenham crescido 20,1% durante esse período, em termos de valor o aumento foi de apenas 0,4%. Autoridades da Associação de Café e Cacau do Vietnã atribuíram o declínio a uma baixa significativa nos preços do café no mercado internacional.
Nos primeiros nove meses deste ano, o valor da tonelada do café do Vietnã foi reduzido em 16,4% em relação ao mesmo período de 2017. Porém, no final de setembro e início de outubro, os preços se recuperaram levemente.
O país planeja aumentar consideravelmente a produção de café nos próximos anos, mas primeiramente aumentar seus valores agregados para se estabelecer como o segundo maior produtor e exportador mundial de grãos.
A meta para 2030 é realizar vendas para o exterior em cerca de seis bilhões de dólares. Um projeto já em andamento nesse sentido exigirá em sua primeira etapa (até 2023) um investimento de 7,5 milhões de dólares que serão utilizados para a construção de áreas de cultivo de grande escala e alta qualidade, com modernos sistemas de secagem, armazenamento e processamento.
O setor cafeeiro vietnamita cresceu de forma impressionante nas últimas três décadas: se em 1991 a produção representava apenas 1% do mercado mundial, em 2016 a proporção era de quase 20%.
No ano passado, a nação da Indochina exportou 1,790 milhão de toneladas de grãos, rentendo uma receita de mais de 3,3 bilhões de dólares.
As informações são do Prensa Latina / Tradução Juliana Santin