O volume de exportações de café de El Salvador nos dois primeiros meses do ciclo de 2016/2017 cresceu em 37,5% com relação ao mesmo período do ciclo anterior, segundo dados oficiais.

De acordo com o Conselho Salvadorenho de Café (CSC), entre outubro e novembro passados, foram exportadas 15.084,16 sacas de 60 quilos, frente as 10.972,53 sacas exportadas nos mesmos meses de 2015. Somente nos primeiros meses do ciclo, a indústria cafeeira gerou 10.236 empregos.

As receitas de exportação de café registraram um aumento de 63,7%, passando de US$ 1,93 milhão no ciclo de 2015/2016 para US$ 3,17 milhões nesse ano, com um preço médio de US$ 161 por saca de 46 kg.

Desde que se iniciou o período de colheita, em 1 de outubro, foram colhidas 156.955,83 sacas de café, 37,6% a menos que as 251.478,16 sacas do ciclo anterior devido “ao início tardio da colheita”.

A Associação Salvadorenha de Beneficiadores e Exportadores de Café (Abecafé) estimou, no começo da colheita, que a produção cresceria em 10% com relação a 2015/2016, ou seja, que chegaria a 651.666,66 sacas.

O ciclo anterior registrou uma queda de 17% no volume de exportações e de 28,3% nas receitas. O café em El Salvador foi afetado pelo fungo da ferrugem e pelas condições meteorológicas instáveis, que incluem seca prolongada e precipitações abundantes concentradas.

Os principais destinos do café salvadorenho nesses dois meses foram Estados Unidos (68,6%), Alemanha (15,1%), Itália (4,2%), Japão (4%) e Coreia do Sul (3,2%).

As informações são da agência EFE / Tradução por Juliana Santin