Dados compilados pela Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics), ao lado do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), apontam que os embarques do setor no mês de outubro somaram 215.704 sacas de 60 kg, elevando o volume remetido ao exterior, no acumulado do ano, para 3.006.341 sacas, uma alta de 5,1% na comparação com as 2.860.559 sacas nos 10 primeiros meses de 2017.
A Abics observa que o crescimento de cinco pontos percentuais no volume das exportações até outubro é uma indicação de que haverá recuperação, nessa mesma proporção, nos embarques totais no ano de 2018.
Em receita, as remessas de café solúvel do Brasil, em outubro, renderam US$ 31,813 milhões, o que aumentou o valor recebido pelo País no acumulado dos 10 primeiros meses de 2018 para US$ 493,910 milhões. No comparativo anual, contudo, o rendimento apresenta declínio de 6,4% frente aos US$ 527,827 milhões obtidos de janeiro a outubro do ano passado.
O desempenho das exportações de solúvel do Brasil coloca o segmento no segundo lugar entre os tipos de café remetidos ao exterior no ano, representando 10,9% do total e ficando atrás apenas da variedade arábica, com sua representatividade de 81,5%. O preço médio do solúvel, de janeiro a outubro de 2018, foi de US$ 164,29 por saca.
Os principais compradores do café solúvel brasileiro nos primeiros meses de 2018 foram: Estados Unidos, com a aquisição de 553.691 sacas (US$ 84,666 milhões); Rússia, com 374.448 sacas (US$ 65,101 milhões); Japão, com 254.366 sacas (US$ 55,845 milhões); Indonésia, com 220.821 sacas (US$ 31,931 milhões); e Argentina, com a importação de 211.709 sacas (US$ 29,729 milhões) do produto nacional.
O relatório completo está no site da Abics.