Em seu relatório mensal, o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil constatou um declínio de 15% em maio de 2018 na remessa de café solúvel brasileiro ao exterior, quando comparado ao ano passado. Os dados foram compilados pela Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics).
O volume saiu de 275.522 sacas para as atuais 233.566 sacas. Em relação à receita cambial, o segmento gerou US% 37,315 milhões no mês passado, com declínio de 29% frente a maio de 2017. Para a Abics, a queda foi por conta da greve dos caminhoneiros, que pode ter impossibilitado os embarques de aproximadamente 50 mil sacas no período.
Segundo o relatório, no acumulado de 2018, a exportação de café solúvel do Brasil totalizou 1,374 milhão de sacas, gerando uma receita da ordem de US$ 230,119 milhões. Esse desempenho coloca o segmento na segunda colocação entre os tipos de café embarcados no ano, respondendo por 11,5% do total, atrás apenas da variedade arábica (86,7%). O melhor preço médio do produto, nos cinco primeiros meses do ano, ficou em US$ 167,48 por saca.
Os principais compradores do café solúvel brasileiro de janeiro a maio foram: Estados Unidos, com a aquisição de 222.832 sacas de 60 kg (US$ 34,869 milhões); Rússia, com 149.221 sacas (US$ 26,267 milhões); Japão, com 124.056 sacas (US$ 27,994 milhões); Argentina, com 112.900 sacas (US$ 15,373 milhões); e Indonésia, com a importação de 106.403 sacas (US$ 15,885 milhões) do produto nacional.
O relatório completo você pode conferir aqui.
As informações são da Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics)