Este ano, a Expocafé contou com 160 empresas expositoras e atraiu um público de 12 mil participantes. A expectativa, de acordo com os próprios expositores, é de que o volume de negócios gerados e prospectados supere os R$ 200 milhões. O evento é realizada pelo Governo de Minas Gerais e organizada pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig).
A Expocafé 2018 encerrou-se na sexta-feira (18), no Campo Experimental da Epamig, em Três Pontas, com um saldo positivo para organizadores e expositores. “70% dos termos de intenção para a próxima edição já foram renovados por escrito. Em 2019, nosso desafio será redesenhar o mapa da feira para atender aos expositores que desejam expandir seus estandes”, conta o coordenador de Negócios da Feira, Antônio Nunes.
A Magnojet é uma das empresas que planeja a expansão do seu espaço na próxima edição da Expocafé. Segundo o expositor Maicon Mendes, a infraestrutura da feira melhorou muito, principalmente após o asfaltamento na área do evento. “Nossa intenção é aumentar a área do nosso estande, que foi muito procurado pelo público. Nosso trabalho aqui na feira é fazer a demonstração de equipamentos e tirar dúvidas dos clientes. Trabalhamos com bicos de pulverização e os produtores têm muitas dúvidas. Nosso estande foi bastante visitado, superando as nossas expectativas”, avalia.
Os expositores novatos também ficaram satisfeitos com os negócios e contatos gerados durante o evento. “Notamos que eles ficaram surpresos com o perfil do público da Expocafé que é prioritariamente consumidor”, comenta Antônio Nunes. É por esse motivo que a empresa japonesa Satake, que desenvolve equipamentos para beneficiamento de grãos, quer voltar à feira em 2019. Expondo pela primeira vez, o analista de marketing, Lau Ramos, que veio da filial, em Santa Catarina, garante que os contatos estabelecidos aqui foram o grande negócio. “Os participantes da Semana Internacional do Café (SIC) nos indicaram a feira como um ótimo ambiente para chegar até o cafeicultor e pudemos comprovar isso. Foi uma oportunidade para apresentar a marca e a tecnologia Satake. Queremos retornar ano que vem”, garante.
Outra característica da Expocafé reforçada nesta edição é o potencial para a transferência de tecnologias e troca de experiências entre a área técnica e os produtores. Durante os três dias de feira foram realizadas as dinâmicas de máquinas e atendimentos técnicos nos estandes da Epamig, Emater - MG, Governo de Minas Gerais, Universidade Federal de Lavras, Cocatrel, dentre outros.
“O produtor vem à Expocafé em busca de inovações para a atividade e de alternativas para a redução de custos e para o aumento da qualidade do produto final. O interesse deles vai além da compra; é um público que valoriza a troca de experiências e o acesso às informações”, analisa o coordenador técnico da feira, César Botelho.