Os cafés etíopes são reconhecidos mundialmente por seu nível de qualidade e sabor, que varia de frutado a chocolate. Por exemplo, o café Yirgacheffe, da parte sul da Etiópia, possui acidez floral, média a firme, sensação táctil completa e redonda, doce, sabor e aroma gourmet, enquanto que o café Limmu, da parte ocidental, tem sabor doce, picante e saboroso, acidez delicada a viva, redondo e rico em corpo e bem equilibrado. Já a região oeste do café Jimma, possui alta acidez e corpo, agradáveis ??após o sabor.
Embora o café agora seja cultivado em muitos países do mundo, a Etiópia continua sendo um dos principais players do mercado global, exportando cafés gourmet para o mundo todo. O país é o maior produtor de café da África, com exportações anuais médias de 200 mil toneladas na última década, principalmente para Europa, Leste Asiático e América do Norte. Apesar desse volume, aproximadamente metade da produção de café do país é consumida no mercado interno.
Quase 30% da renda estrangeira do país vêm do café e cerca de 15 milhões de pessoas dependem de algum aspecto da produção do grão para sua subsistência. Quase metade das exportações da Etiópia é destinada aos mercados europeus e um quarto aos países do Leste Asiático.
A China se interessou pelo café local e importou cerca de 4 mil toneladas de café etíope no ano passado, o que mostra um crescimento anual de cerca de 16%, segundo a Associação de Exportadores de Café da Etiópia.
Giza Tworku, gerente geral da Associação de Exportadores de Café da Etiópia, afirmou que os exportadores estão trabalhando duro para aumentar a exportação para a China. "A China é um mercado emergente para café e um importante destino comercial para o café etíope", observou.
Além dos destinos tradicionais, principalmente a Europa, os EUA e alguns países do Oriente Médio, a Etiópia agora se concentra no mercado chinês para a exportação também do café orgânico.
As informações são da Xinhua / Tradução Juliana Santin