Durante os dias 10 a 14 de novembro, o Cerrado Mineiro recebeu um grupo de profissionais ligados ao café de sete nacionalidades diferentes a fim de conhecer a região. Eles participaram da Semana Internacional do Café (SIC), que aconteceu entre os dias 7 e 9 de novembro, em Belo Horizonte (MG).
A viagem foi organizada por Café Editora, Sebrae Minas, FAEMG e Governo de Minas, realizadores da SIC, pela Associação de Cafés Especiais (SCA) e também pela Roaster Guild (Associação de Torrefadores). A Federação dos Cafeicultores do Cerrado foi a anfitriã no Cerrado Mineiro.
O roteiro incluiu diversos produtores da região. A primeira parada foi na Fazenda de Marcos Antônio de Oliveira, produtor familiar, associado a Associação de Pequenos Produtores do Cerrado Mineiro (APPCER), associação Fair Trade.
Os campeões do V Prêmio Região do Cerrado Mineiro (2017), Maria Gabriela Baracat Sanchez, em Patrocínio, e Lúcio Velloso, em Carmo do Paranaíba, também receberam o grupo. Campeões do Cup of Excellence 2017 e 2018, Gabriel Nunes e Ismael Andrade, contaram sobre a produção do café. Cooperativas Carmocer, Expocaccer, Carpec e a Cafebras, realizaram sessões de cuppings.
As sessões de cupping resultaram em negócio. O grupo da Grécia fechou o envio de quatro contêineres de café com Denominação de Origem Região do Cerrado Mineiro junto da Cooperativa Carpec, em Carmo do Paranaíba.
Para Dimitris Karyofyllis, importador grego, a organização e o modo de produzir do Cerrado Mineiro foram decisivos para sua compra. “Apesar de eu ter viajado pelo Cerrado Mineiro há dois anos, não os visitamos com o propósito comercial, nem estávamos tentando encontrar café especificamente da região. Com essa experiência, aprendemos as particularidades da região, as características do café, a paixão e o trabalho árduo que as pessoas depositam em seu produto. Por essas razões, tentaremos fazer o melhor possível para honrar esse esforço, vender e pedir café com o nome: Café do Cerrado Mineiro”, contou Dimitris.
Para Hanna Davies, representante da SCA, as conexões formadas são essenciais na cadeia do café. “Foi uma oportunidade fantástica para os profissionais do café em toda a cadeia de fornecimento, criar conexões, construir relações profissionais e compartilhar conhecimento. A cafeicultura no Brasil é um exemplo ideal de produção de café em larga escala e oferece aos participantes da viagem a oportunidade de experimentar anos de cultivo e aprendizado através dos olhos de produtores e cooperativas”, comentou Hanna.
Para o Superintendente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Juliano Tarabal, o papel da Federação foi de apresentar aos visitantes todo o funcionamento da Denominação Origem e diferencial dos cafés que contam com o Selo de Origem e Qualidade Cerrado Mineiro. “Ficamos muito contentes em termos difundido este conceito a um grupo tão diverso e também da visita ter sido concluída com negócios em cafés com Selo de Origem”, completou Juliano.