Estoques de café nos principais portos europeus estão acabando, segundo dados da Federação Europeia do Café (ECF). As cifras incluem estoques certificados pela ICE (Intercontinental Exchange, bolsa global de commodities), bem como estoques fora de bolsa. Os dados, fornecidos pelos armazéns e portos do continente, mostram declínio constante dos estoques, de 703.478 toneladas em 31 de janeiro de 2023 para 437.059 toneladas (7.284.317 sacas) em 31 de dezembro do mesmo ano, uma queda de 37,9% no período.
A maior queda foi de arábicas naturais (que incluem os semi-lavados brasileiros), calculada em 45,6% (de 237.957 t para 129.668 t). Em seguida estão os canéforas, com queda de 43,6%. Arábicas lavados caíram 22,2%. Os índices englobam os portos das cidades de Antuérpia, Hamburgo, Le Havre, Barcelona, Trieste, Gênova, Nápoles, Tallinn (Estônia), Londres, Felixstowe (Inglaterra) e Bremen (Alemanha).
Na quinta (1/02), o arábica, na ICE, concluiu o dia com ganhos mínimos, enquanto o robusta recuou pelo segundo dia consecutivo, revertendo abaixo do limiar de US$ 3.300. Em Nova Iorque, o principal contrato para entrega em março subiu 15 pontos, e terminou o dia a 194,20 centavos por libra. Os ganhos, limitados, têm como justificativa o aumento da estimativa de exportação, pela Comexim, de cafés brasileiros de 41,5 milhões de sacas para 44,9 milhões (safra 2023/24). O clima brasileiro sustenta os preços do arábica. Por fim, Londres perdeu US$ 18, e fechou a US$ 3.287, abaixo dos recentes (e altos) contratos.
Fonte: International Comunicaffe.