A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) faz parte de uma ação que integra o projeto “Caracterização morfoagronômica e sensorial de acessos do Banco Ativo de Germoplasma de Minas Gerais”, financiado pelo Consórcio de Pesquisa Café, em que realiza provas de análise sensorial de cafés especiais do Banco Germoplasma de Café.
Os testes acontecem na Universidade Federal de Lavras (UFLA). Será avaliado o desempenho de três materiais que representam um grupo de 27 acessos promissores para bebida superior, em quatro diferentes modos de preparo. “Vamos testar esses cafés sob o ponto de vista do consumidor para avaliar se o preparo em métodos diferenciados pode condicionar a bebida a um perfil sensorial diferente, que agrade paladares distintos”, conta o engenheiro agrônomo e doutorando em Fitotecnia, Denis Henrique Nadaleti, que conduz as análises sensoriais.
Denis explica que a pesquisa reunirá a avaliação de 330 participantes. “O consumidor está mais exigente e disposto a pagar mais por um café que o agrade mais. Para este trabalho, escolhemos genótipos de três perfis: o bourbon amarelo, referência internacional em qualidade de bebida superior; o pacamara, pelo perfil sensorial exótico; e o híbrido timor, que além de resistência à ferrugem, apresenta variabilidade para a qualidade da bebida”, disse.
Na opinião do pesquisador da EPAMIG e orientador do projeto de doutorado, Gladyston Carvalho, com este trabalho, a empresa contempla todos os elos da cadeia produtiva do café. “Começamos na seleção das variedades de café e fomos até a cafeteria, na identificação do processamento e do preparo que podem explorar ao máximo o potencial desses cafés”, avalia. A sequência do trabalho prevê uma parceria com produtores que queiram cultivar esses cafés diferenciados.
As informações são da EPAMIG.