“O envolvimento de empresas multinacionais na produção de café é cada vez maior”, destaca logo de início o Relatório Internacional de Tendências do Café de fevereiro, produzido pelo Bureau de Inteligência Competitiva do Café, da Universidade Federal de Lavras (Ufla) e divulgado recentemente.
Foto: Felipe Gombossy / Café Editora
A equipe sustenta que além dos programas de sustentabilidade, que são focados nos produtores e em qualifica-los para atender melhor a demanda de cada empresa, cresce o envolvimento da iniciativa privada na pesquisa cafeeira. Segundo o Bureau, o recente mapeamento do genoma do café foi financiado por uma companhia japonesa. Saiba mais sobre a primeira sequência pública do genoma do café arábica, apresentada neste ano. Já na Costa Rica, a Starbucks teria desenvolvido uma nova variedade de café, mais resistente.
O Relatório pontua também que, enquanto os pequenos cafeicultores africanos não conseguem aumentar sua produção, multi¬nacionais investem em lavouras próprias no continente. “Ao contrário dos produtores locais, que carecem de assistên¬cia técnica, recursos financeiros e tecnologia, as fazendas de investidores estrangeiros contam com todos os recur¬sos necessários para a produção eficiente e sustentável de café”.
Confira aqui o Relatório de fevereiro na íntegra, que traz a análise de notícias sobre Produção, Indústria e Cafeterias.