Matéria publicada pelo jornal Estado de São Paulo aponta que as entregas dos fertilizantes em 2018 devem totalizar 35,396 milhões de toneladas, número 2,8% acima do total do ano passado.
Segundo o analista de Inteligência de Mercado da INTL FCStone, Fábio Rezende, “o incremento deve ser puxado principalmente por produtores de soja, já que a relação de troca entre fertilizantes e a oleaginosa está atrativa para os produtores rurais com a forte alta dos preços do grão no Brasil”.
Apesar disso, nos próximos meses, as entregas de adubos devem recuar. Produtores de algodão, café e milho (segunda safra), que costumam adquirir o insumo neste período do ano, têm trabalhado com relações de troca com adubo menos vantajosas do que nos últimos anos, ou seja, precisam entregar volume maior de produto agrícola para comprar a mesma quantidade de fertilizante.
“No caso do algodão, a relação de troca está pior que em anos anteriores. Com relação ao café, está mais caro para o agricultor. Já em relação de troca do milho, também não está muito favorável ao produtor”, avaliou Rezende.
Os preços de fertilizantes vêm subindo no mercado internacional e no Brasil, sustentados, entre outros fatores, pelo aumento dos custos de produção e pelo câmbio.
As informações são do Estadão Conteúdo via EXTRA.