As exportações brasileiras de café atingiram 8,8 milhões de sacas de 60 kg no primeiro trimestre de 2016. Os embarques, principalmente para a União Europeia, Estados Unidos e Japão, representaram divisas de US$ 1,3 bilhão. Os dados são do Informe Estatístico do Café, atualizado mensalmente pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Segundo Airton Camargo, assessor do Departamento de Crédito, Recursos e Riscos da SPA, as vendas externas, embora ainda em números um pouco inferiores às do ano passado (-0,68%), vêm crescendo neste primeiro trimestre, sendo 9,2% de janeiro para fevereiro e 3,3% de fevereiro para março, quando chegaram ao equivalente a 3,1 milhões de sacas.
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No mercado interno, neste primeiro trimestre, os preços se mantiveram estáveis, alcançando uma média de R$ 490 a saca de café verde da variedade arábica e de R$ 380 a a de robusta.
Entre os tipos de cafés, o verde representou 89,4% do total exportado, com 7,9 milhões de sacas. Em seguida, vem o café solúvel, com 10% (875 mil sacas). O restante foi de café torrado (8.145 sacas) e demais subprodutos – cascas, extratos e películas (60.181 sacas).
Os preços médios obtidos na exportação estão 22,9% inferiores aos do trimestre anterior, passando de U$ 190,79 para U$ 147,19 a saca.
Na balança comercial do agronegócio, o café mantém o quinto lugar entre as commodities de maior destaque, representando 6,5% de todas as exportações do agronegócio, seguida do complexo soja, carnes (bovina, de ave e suína), produtos florestais e sucroalcooleiros.