Para ajudar os principais responsáveis pela produção de café, a DVA Agro, empresa multinacional de soluções agrícolas, está lançando o Mais Café, um pacote tecnológico inédito no Brasil. “Somos a primeira empresa de insumos a oferecer um pacote de produtos com o seguro climático incluso, ainda mais, sem o cafeicultor ter que pagar nada a mais por isso”, diz Bruno Francischelli, engenheiro agrônomo e coordenador de marketing da DVA no Brasil.
A solução foi desenvolvida pensando em uma das grandes dores do setor, o risco climático, o qual o produtor pouco pode fazer e a única ferramenta disponível é o seguro agrícola. Estima-se que dos 1,7 milhão de hectares de café arábica no Brasil (o mais produzido nacionalmente) apenas 160 mil, menos de 10%, têm algum tipo de seguro contratado.
Segundo Francischelli, essa baixa adesão ocorre devido à soma de alguns fatores. O primeiro é a falta de dados, o que encarece a proteção. Somado a isso, outro limitante é a necessidade de vistoria para atestar a produtividade. “Outro problema é que o pagamento do sinistro é feito com a diferença da produtividade real x produtividade média da região, e ainda há a necessariamente precisa da subvenção federal. Por isso, agora estamos propondo uma inovação total da gestão de risco climático”, destaca o engenheiro agrônomo.
Gestão do risco
Através do Mais Café, o produtor estará fazendo a gestão de risco climático sem onerar seu custo por meio do Seguro Paramétrico. Esta solução é baseada em um índice (umidade do solo) que é relacionado à produtividade. A iniciativa da DVA foi desenvolvida em parceria com a empresa holandesa VanderSat, que, por meio de sua tecnologia, consegue medir a quantidade de água no solo, via satélite. Ou seja, ao fazer a aferição, é gerado um dado muito importante e a leitura é feita em tempo real, que abastece um banco de dados com um histórico de 20 anos.
A medição da umidade do solo é feita em quatro etapas. A primeira é analisar a série histórica, identificando a condição normal com base naquela região ou município. O segundo passo é mediar a atual umidade do solo para as áreas ou municípios seguráveis. Na fase seguinte, o foco é identificar as anomalias, ou seja, a diferença entre as condições normais (média histórica) e a mediação atual da umidade do solo. Por último, é criado o índice através da soma acumulada das anomalias no período de risco.
Em caso de sinistro, o pagamento ocorre quando o índice atinge os gatilhos, no total são quatro: Moderado, Severo, Extrema e Excepcional. E muito importante é que o produtor poderá acompanhar através de um site qual o nível de umidade do solo de seu município e se os gatilhos estão sendo atingidos, gerando muita transparência para o programa. A cobertura é realizada por uma importante seguradora parceira que utiliza como parâmetro, os dados de umidade do solo obtidos pela VanderSat.
Produtos que compõem o pacote
O Mais Café será composto por fertilizantes que vão suprir toda a necessidade dos cafezais de estímulo e micronutrientes. Entre os produtos estão: Incentia Eco Humic, Incentia Eco Maximize, Incentia Mg Mix, Incentia CaBZn Plus , Stimlus, Incentia CaBZn Plus e Incentia K62 Plus. “O objetivo do programa é manter a planta em atividade mesmo em condições climáticas adversas, fornecendo nutrientes e condições responsáveis pelos processos necessários para atingir altos níveis de produção, qualidade e aumentar o potencial produtivo da próxima”, diz Francischelli.
Ainda segundo o engenheiro agrônomo, os produtores de Minas Gerais e São Paulo interessados têm até o dia 8 de outubro para aderirem ao programa. “Somos especialistas em insumos, mas nossa preocupação é com a sustentabilidade do setor. DVA propõe uma inovação total da gestão de risco climático”, finaliza.
Mais informações: https://dva.com/br/