Segundo o Conselho Nacional do Café, a oscilação do dólar comercial continua direcionando o mercado cafeeiro nesta semana. A moeda norte-americana perdeu força e com isso os futuros do arábica recuperaram uma boa parte das quedas anteriores e o robusta avançou.
Em Nova York, o vencimento dezembro do contrato "C" encerrou a sessão de quinta-feira a US$ 0,9930 por libra-peso, com leve recuo de 60 pontos. Na ICE Europe, o contrato novembro subiu US$ 23, negociado a US$ 1.512 por tonelada.
O fechamento foi abaixo de R$ 4, com o fluxo estrangeiro sendo positivo para o mercado nacional. Ao término dos negócios, a moeda foi comercializada a R$ 3,9943, com desvalorização semanal de 1,3%.
Internacionalmente, o dólar subia com as preocupações relacionadas ao embate comercial entre EUA e parceiros, como China e Canadá, além de indicadores econômicos norte-americanos favoráveis à apreciação da divisa.
No Brasil, com a colheita da safra 2018 praticamente encerrada, os produtores voltam sua atenção para o clima, esperando que ocorram chuvas significativas para a formação e manutenção das floradas.
Com a queda do dólar na semana, os agentes permaneceram afastados do mercado físico, o que tem dificultado negócios no spot. Em relação aos preços, a saída de compradores da praça e a desvalorização da divisa norte-americana exercem pressão.
Os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), para as variedades arábica e conilon, foram cotados a R$ a 404,51/saca e a R$ 316,92/saca, com quedas de 1,3% e 0,4% respectivamente.
As informações são do Conselho Nacional do Café.