Por meio das bebidas quentes, a história colonial da África do Sul deixou sua marca no paladar da população, já que o país tem a reputação de amante dos chás. Mas isso está mudando. Agora, o café está se tornando a bebida de escolha dos sul-africanos, pela qualidade e especialidade. 


                                 Foto: Bruna Haddad/Café Editora 

Estima-se que o boom do café resultou em até 6 milhões de usuários no mercado de alta qualidade, além de produzir baristas de classe mundial. Um jovem de Port Elizabeth foi competir nos Campeonatos Mundiais de Barismo, na Hungria, em junho. Simphiwe Bobby Adams, de KwaZakhele, preparou-se na arte do café. Ele começou a desenvolver sua habilidade altamente especializada quando começou a lavar pratos em um restaurante local, alguns anos atrás. Pouco tempo depois, ele se tornou barista e seu talento floresceu. 

Simphiwe recentemente quebrou o recorde nacional quando se tornou a primeira pessoa no país a saborear oito sabores de cafés diferentes em oito minutos. Agora, como campeão nacional de degustação, ele enfrentará sua competição mais difícil. 

"O café é bonito e o que é desafiador sobre ele é que você escolhe os diferentes sabores”, disse. Segundo o barista, o café pode ser o mesmo todos os dias, mas pode ter diferentes sabores. “Isso depende da forma como é preparado, do método usado e do horário que você bebe o café”, completou.

O café tornou-se um grande negócio na África do Sul, com mais de 150 torrefadores. Deirdre Allen, dono da empresa de fornecimento de café Sumatran Coffee, disse que nos últimos 10 anos cresceu o número de pessoas que estão bebendo café especializado, ao invés de café instantâneo. 

"A geração mais velha costumava beber mais café do que a geração mais nova e, com esse boom, achamos que isso está mudando um pouco, com mais pessoas novas bebendo café. Também está se tornando moda ser visto em um evento ou em um show segurando seu copo”, disse.

As informações são do https://www.sabc.co.za / Tradução Juliana Santin