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Descascador que não utiliza água é mais uma opção sustentável para cafeicultor

POR EQUIPE CAFÉPOINT

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 04/07/2016

3 MIN DE LEITURA

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Por Thais Fernandes

Há poucas semanas um despolpador de café sem consumo de água foi lançado no Brasil e gerou interesse de muitos cafeicultores. Agora, outro modelo que começou a ser projetado no início de 2015 é assunto na comunidade cafeeira. É o descascador horizontal cereja, desenvolvido pelo Instituto Federal do Sul de Minas - campus de Machado. “Já viemos trabalhando nele há quase um ano e meio. É fruto de um projeto que foi submetido ao CNPQ - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e envolveu quatro alunos do curso do Instituto”, explicou o coordenador da pesquisa, professor Dr. Carlos Henrique Rodrigues Reinato.

Foto: Divulgação / IFSuldeMinas campus Machado
Estudantes alimentam máquina para os testes realizados no campus


O desenvolvimento foi realizado inteiramente no campus do IFSuldeMinas. “Com café daqui, fizemos diversos testes de eficiência, comparando com máquinas que utilizavam pouca água”, explicou o coordenador. O objetivo era fazer uma máquina que utilizasse zero de água durante o descascamento, e avaliar a equiparidade entre a nova máquina e as que já estavam em uso. Entre as características avaliadas estão:
- Teste de condutividade elétrica – potássio;
- Umidade/teste de secagem;
- Rendimento/produtividade;
- Qualidade do café processado – análise sensorial.


Foto: Divulgação / IFSuldeMinas campus Machado
Maquinário desenvolvido pelo IFSuldeMinas em parceria público-privada com empresa do setor cafeeiro


Os testes seguem para alcançar o máximo de precisão possível, mas de acordo com Rodrigues, na safra 2015 a equipe já havia identificado o melhor processo até chegar ao protótipo atual. Na época o IFSuldeMinas efetivou o chamado depósito de patente para assegurar a propriedade da tecnologia. Toda pesquisa foi realizada em parceria público-privada com a empresa Pinhal Máquinas e o lançamento oficial ocorreu durante a Feira Internacional de Cafés Especiais de Norte Pioneiro do Paraná (Ficafé), em 2015.

De acordo com a empresa, a máquina é comercializada em dois tamanhos: 3mil litros e 6mil litros. Com essa venda, o IFSuldeMinas recebe em royalties por ter gerado a tecnologia.

Sustentabilidade
A busca por um maquinário que não utilizasse água durante o processamento se justifica por dois pilares: a sustentabilidade e a redução de custos. Os dois andam lado a lado na resolução encontrada pelo Instituto. “A economiza é feita justamente no custo que seria gerado no processo do CD. O descascador comum utiliza quantidade muito grande de água o que traz a necessidade de fazer tratamento de água e onera o beneficiamento”.

Já o ganho em sustentabilidade ocorre justamente por promover a eliminação dessa água residuária, possibilitando a produção de CD sem dano ambiental. “Isso também vai de encontro a todos os processos de certificação, o que era muito cobrado dos produtores. Já na parte social, outro eixo da sustentabilidade, acreditamos que essa máquina pode proporcionar a utilização para pequenos produtores e agricultura familiar. Assim, socializamos a questão do descascamento de cereja e promovemos uma melhoria da qualidade do café nessa região”, destaca o Dr. Carlos Henrique Rodrigues Reinato.

Separador de verdes
Para chegar ao processo foi preciso modificar diversos processos. “Quando iniciamos os estudos já havia alguns modelos, mas sempre com utilização mínima, e não essa proposta de economia total. O sistema transformou alguns processos que aconteciam no descascador normal em novas maneiras de retirada da casca. O principal foi a mudança no layout do equipamento, para que não precise de água para conduzir o equipamento”, explica o coordenador.

No equipamento, os grãos que saem do lavador entram no equipamento e são separados entre verdes e maduros, os cerejas. Esse processo proporciona que apenas o café de melhor qualidade seja processado dali por diante e, como a máquina em questão possui apenas o descascador, origina o café cereja descascado. O professor explica que após esse processo o produtor pode optar por secar o grão de diversas maneiras, resultando em beneficiamentos diferentes, como por exemplo, secando em tanques de fermentação obter oferecer o cereja despolpado.

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TITO

ESPÍRITO SANTO DO PINHAL - SÃO PAULO

EM 23/08/2016

Bom dia a todos, em primeiro lugar agradeço a todos pelos comentários e elogios.

Meu nome é Flavio sou funcionário da empresa Pinhal máquinas, empresa essa que desenvolveu juntamente com a IF Sul de Minas e que é autorizada e responsável pela produção do mesmo.



Qualquer dúvida e novas informações favor entrar em contato com o Sr. Tito vendedor da empresa Pinhal Máquinas.



Tito

Vendas

Fone: (19) 3661-4794

Cel. (19) 9 9247-5022

e-mail: vendas-tecnica@pinhalmaquinas.com

site: https://www.pinhalmaquinas.com
CARLOS HENRIQUE RODRIGUES REINATO

MACHADO - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 22/07/2016

Prezados estamos a disposição para prestar qualquer informação.

Entre em contato com gabinete.machado@ifsuldeminas.edu.br
DIEGO DE OLIVEIRA CARVALHO

SETE LAGOAS - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 11/07/2016

Prezados, antes de mais nada, parabéns ao IF Sul de Minas pelo espírito empreendedor. Obrigado ao CaféPoint por divulgar este importante trabalho. Alguns colegas já fizeram questionamentos a respeito de preços, contato e produtividade. Eu também gostaria de ter estas informações. Fico no aguardo! Att
EUDAIR FRANCISCO MARTINS

BAURU - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 07/07/2016

Favor informar telefone de contato e site da empresa que irá produzir a máquina, pois é um equipamento interessante.
MAXSUEL

MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 06/07/2016

Digno de aplausos... Muito bom.
DOUGLAS FABIANO DE SOUSA NUNES

MANHUAÇU - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 05/07/2016

Qual é a produtividade máxima (litros por hora) da máquina?



Parabéns aos idealizadores do projeto.
JOSÉ ARMANDO NOGUEIRA

BONITO - BAHIA - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 05/07/2016

É digno de aplausos um equipamento que se sustenta, segundo a reportagem, em dois eixos básicos: a não utilização de água, portanto, de grande expressão de sustentabilidade ecológica, e redução de custos!



Agora pergunto, é possível ter uma ideia de quanto está custando no mercado de vendas esse material que é fruto de pesquisas da IFSULde MINAS, a quem parabenizo?



Agradeço se a Equipe CAféPoint puder informar esses detalhes. Obrigado.                       

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