O mercado futuro do café arábica segue operando com variações técnicas para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Nesta terça-feira (6) apresentou altas acima de 100 pontos, mas, no meio da manhã, os ganhos foram minimizados.
Por volta das 13h18 (horário de Brasília), dezembro/20 tinha alta de 45 pontos, valendo 107,60 cents/lbp; março/21 subia 30 pontos, negociado por 109,70 cents/lbp; maio/21 subiu 40 pontos, valendo 111,35 cents/lbp; e julho/21 registrava valorização de 65 pontos, sendo negociado por 113,05 cents/lbp.
O dólar operando em queda neste pregão dá suporte de alta para os preços em alta na Bolsa. Às 13h29, o dólar registrava queda de 0,65% e era cotado por R$ 5,53 na venda. Apesar da ligeira queda, os valores ainda são positivos para exportação. O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo.
"O dólar era negociado em queda contra o real nesta terça-feira, pressionado pelo maior apetite global por risco depois da alta hospitalar do presidente norte-americano Donald Trump e, no cenário doméstico, refletindo uma reaproximação entre o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ)", destacou a agência Reuters em sua análise.
Já na Bolsa de Londres, o café tipo canéfora (conilon) segue operando com desvalorização técnica para as principais referências. Novembro/20 tinha queda de US$ 12 por tonelada, valendo US$ 1255; janeiro/21 registrava US$ 16 por tonelada, negociado por US$ 1277; março/21 tinha queda de US$ 15 por tonelada, valendo US$ 1295; e maio/21 tinha baixa de US$ 14 por tonelada, valendo US$ 1313.
"O café robusta também foi prejudicado depois que o Departamento de Agricultura e Desenvolvimento Rural do Vietnã previu, na segunda-feira (5), que a produção de café de 2020/21 nas Terras Altas Centrais do Vietnã, a maior região de cultivo de café robusta do Vietnã, subirá +1,7%", afirmou o Barchart em sua última análise.
As informações são do portal Notícias Agrícolas.