Na última quarta-feira foi realizada uma audiência de conciliação no Supremo Tribunal Federal (STF) para construir um consenso em relação ao preço do frete, que acabou sem acordo nenhum.
Segundo o jornal Valor Econômico quem conduziu as negociações entre o governo, setor produtivo e caminhoneiros, foi o ministro Luiz Fux, que decidiu manter suspensa até 28 de junho as mais de 50 ações judiciais contra a MP 832/18, que criou a política do preço mínimo para colocar fim à greve no transporte de carga.
Com essa suspensão, os valores impostos no dia 30 de maio continuam valendo. Fux afirmou que é possível que todos os setores sejam contemplados e que o país não pode enfrentar outra crise de desabastecimento como a causada pela greve.
Ontem, Fux recebeu separadamente os segmentos envolvidos. O agronegócio foi representado pelo chefe da assessoria jurídica da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rudy Ferraz, que se posicionou contra a tabela do preço mínimo e que a entidade deve insistir no pedido de suspensão da MP se não houver acordo até a próxima semana.