O mercado futuro do café arábica segue devolvendo parte dos ganhos da última sessão no pregão desta quarta-feira (19) na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Por volta das 11h39 (horário de Brasília), julho/21 tinha queda de 210 pontos, negociado por 150,65 cents/lbp; setembro/21 tinha baixa de 210 pontos, negociado por 152,70 cents/lbp; dezembro/21 tinha queda de 200 pontos, negociado por 155,35 cents/lbp; e março/22 tinha baixa de 190 pontos, valendo 157,65 cents/lbp.
Em Londres, o café canéfora (conilon) também segue com desvalorização. Julho/21 tinha queda de US$ 17 por tonelada, valendo US$ 1498; setembro/21 tinha baixa de US$ 17 por tonelada, valendo US$ 1522; novembro/21 recuava US$ 18 por tonelada, valendo US$ 1539; e janeiro/22 tinha baixa de US$ 20 por tonelada, negociado por US$ 1549.
"Os fundamentos do mercado de café continuam bastante sólidos e apontando para preços em alta. Clima seco, quente, com chuvas insuficientes, bem abaixo das médias históricas nestes primeiros meses de 2021 nas regiões produtoras de café no Brasil, já naturalmente em ano de safra baixa; os reservatórios das hidrelétricas das regiões Sudeste e Centro-Oeste terminam o período de chuvas deste ano no menor nível desde 2015", afirma Eduardo Carvalhaes.
Além das condições climáticas, analistas afirmam que a expectativa de uma demanda aquecida a partir do segundo semestre segue dando suporte de alta para o preço de café. No Brasil, o mercado físico também encerrou a última sessão com valorização, mas não com a mesma intensidade que o exterior.
As informações são do portal Notícias Agrícolas.