O mercado futuro do café arábica abriu o pregão desta terça-feira (26) com valorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). As preocupações com a safra brasileira continuam no radar, apesar do retorno das chuvas nos últimos dias.
"As chuvas que começaram a partir do início de outubro caem em muito bom volume. São essenciais para evitar uma quebra ainda maior, mas não estancarão instantaneamente o ciclo de perdas, e muito menos recuperarão o que já foi perdido para a safra do próximo ano. Nosso parque cafeeiro está enfraquecido e em condições difíceis", destacou a última análise do Escritório Carvalhaes.
Por volta das 09h02 (horário de Brasília), dezembro/21 tinha alta de 200 pontos, valendo 204,55 cents/lbp; março/22 tinha valorização de 175 pontos, cotado a 206,90 cents/lbp; maio/22 tinha alta de 175 pontos, valendo 207,65 cents/lbp; e julho/22 tinha valorização de 170 pontos, valendo 208,05 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o café tipo canéfora opera com valorização em um momento em que o setor tem preocupações com a oferta de café do Vietnã. Enfrentando os gargalos logísticos desde março, os problemas se agravaram nos últimos meses.
Novembro/21 tinha alta de US$ 39 por tonelada, valendo US$ 2246; janeiro/22 tinha valorização de US$ 12 por tonelada, cotado a US$ 2207; março/22 tinha alta de US$ 12 por tonelada, valendo US$ 2145; e maio/22 tinha alta de US$ 9 por tonelada, valendo US$ 2114.
As informações são do portal Notícias Agrícolas.