A previsão de chuvas mais generalizadas nas regiões produtoras de café no Brasil causou fortes oscilações nas cotações do grão nesta semana.
O café arábica teve balanço positivo na semana, enquanto a expectativa pela nova safra de robusta no Vietnã pressionou as cotações na ICE Europe, em Londres, apesar da quebra anunciada. A bolsa de Nova York registrou alta de 215 pontos nos contratos para entrega em dezembro, e as cotações chegaram a R$ 1.939,69 por saca na sexta (18).
ICE Futures US (NY): contratos para dezembro variaram 600 pontos, atingindo US$ 2,5910 por libra peso na máxima e fechando a US$ 2,5730 (+215 pontos). Os contratos para março de 2025 fecharam a US$ 2,5600 (+215 pontos).
ICE Futures Europe (Londres): contratos para janeiro bateram US$ 4.648 por tonelada e fecharam a US$ 4.615 (+17 dólares). As perdas acumuladas da semana foram de US$ 63.
Estoques de café: 849.709 sacas (crescimento de 417.937 sacas em relação ao ano anterior).
Mercado físico no Brasil: a volatilidade nas cotações de Nova York influenciou o mercado físico, com alterações constantes nas ofertas de compradores. Quanto ao volume de negócios, foi abaixo do esperado. As ofertas com deságios foram superiores às usuais.
Exportações: o Brasil acumulou 2,155 milhões de sacas não embarcadas até setembro de 2024, devido a atrasos nas escalas de navios (dados do CECAFÉ).
Já a China aumentou as importações de café brasileiro em 275% em 2023, comparado a 2022, passando para a 6ª posição entre os principais compradores. Até 18 de outubro, o Brasil embarcou 2.166.277 sacas de café, número ligeiramente inferior ao mesmo período de setembro.
Emissão de certificados de origem: pedidos somaram 2.777.456 sacas.