Segundo o Conselho Nacional do Café (CNC), os contratos futuros do café não tiveram um bom desempenho na última semana. Isso ocorreu por conta da baixa volatilidade, falta de novidades nos fundamentos, desinteresse dos agentes e oscilação do dólar.
A Bolsa de Nova York, no dia 06 de dezembro, apresentou para março/18 do contrato "C" um recuo de 160 pontos, negociado a US$ 1,0595 por libra-peso. Na ICE Europe, o contrato com vencimento em março/18 do café conilon fechou a US$ 1.563 por tonelada, com recuo de US$ 35.
O avanço da moeda dos Estados Unidos foi motivado pelo aumento das preocupações com a relação comercial entre os norte-americanos e a China, depois que uma executiva chinesa do setor de telecomunicações foi presa no Canadá a pedido do governo de Donald Trump.
A alta do dólar também foi influenciada pelo mal-estar com a indefinição sobre um corte da produção pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e pela não realização de leilão do Banco Central diante da saída de capitais do Brasil. A moeda foi cotada a R$ 3,8751 no dia 6, subindo 0,5% na semana.
No mercado físico também houve pouca liquidez, com os agentes permanecendo retraídos. Os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), para as variedades arábica e robusta, foram cotados a R$ 429,43/saca e a R$ 318,91/saca, com declínios de 0,7% e 2%, respectivamente.