Segundo estudo divulgado na última sexta-feira pela INTL FCStone, o reajuste da tabela de frete até então estabelecido pelo governo, pode elevar as cotações dos fertilizantes, o que levará os produtores a concentrar as compras no segundo semestre.
O valor da tabela ainda está em discussão com o governo, porém, considerando ainda a tabela do dia 30 de maio, editada por meio de Medida Provisória pelo governo -, o preço da ureia deve subir 14%, para R$ 1.377/tonelada, segundo a consultoria. No caso do adubo fosfatado MAP, o reajuste será de 9%, para R$ 2.069/t. No caso do cloreto de potássio (KCl), o acréscimo será de 11%, para R$ 1.615/t, diz a INTL FCStone.
Isso porque, sob a Resolução nº 5.820 da ANTT, o preço mínimo a ser pago pelo transporte de fertilizantes em um caminhão bitrem com 7 eixos e capacidade de 36 toneladas entre o Porto de Paranaguá (PR) e Rondonópolis (MT) será de R$ 281,16 por tonelada, segundo o relatório. Pela série histórica elaborada pela INTL FCStone, o preço máximo registrado foi de R$ 192/t, e, antes da greve, em maio, o valor médio para o trecho era de R$ 120/t. O valor da tabela supera também o recorde de R$ 193/t cobrado para o transporte de adubos em trem entre o Porto de Santos (SP) e Rondonópolis.
As informações são do site Dinheiro Rural.