O Anuário do Cooperativismo Mineiro, publicado pelo Sistema Ocemg em julho, aponta a Cooxupé em primeiro lugar entre as cooperativas do ramo agropecuário. O relatório traz informações econômicas e sociais do segmento com o ano base 2022. A publicação divide o cooperativismo mineiro em sete ramos, sendo eles: Agropecuário; Consumo; Crédito; Infraestrutura; Trabalho, Produção de Bens e Serviços; Saúde; e Transporte.
De acordo com o relatório, a Cooxupé está em primeiro lugar entre as 20 maiores cooperativas de Minas Gerais, no ramo agropecuário, em todos os dados analisados: cooperados, empregados, ingressos/receitas totais, sobras antes das destinações, ativo total, patrimônio líquido e capital social.
No número de cooperados, a Cooxupé apresentou 18.119 filiados, uma variação de 6,4% em relação a 2021. No número de empregados, em 2022 a Cooxupé contou com 2.618 colaboradores, um crescimento de 5,4%.
Os ingressos/receitas totais somaram R$ 10.244.942.715, um aumento de 51,3%. Nas sobras antes das destinações, a Cooxupé atingiu R$ 277.335.998, sendo R$ 17.598,58 de sobras por cooperado.
Já o ativo total da cooperativa cafeeira foi de R$ 7.692.218.702, em 2022. O patrimônio líquido alcançou R$ 1.925.602.992, enquanto o capital social foi estimado em R$ 225.785.391.
“Para nós, da Cooxupé, é um orgulho conquistar o primeiro lugar entre as cooperativas do ramo agropecuário. É a prova de que nossas mais de 18 mil famílias cooperadas, nossos colaboradores e, também, a diretoria atuam bravamente pelos melhores resultados, para o desenvolvimento das comunidades onde estamos inseridos e para produzirmos o melhor café”, ressaltou o presidente da cooperativa, Carlos Augusto Rodrigues de Melo.
O anuário ressalta que as cooperativas agropecuárias estão presentes em diversas cadeias produtivas que são essenciais para o desenvolvimento econômico do país, pois contribuem efetivamente para a geração de renda e empregos.
Além disso, a publicação mostra que as associações do ramo geram economia de escala nos processos de compra e venda, além de viabilizar os negócios de seus cooperados, agregando valor à produção.
“O setor fornece insumos, armazenamento, classificação e processamento dos produtos, oferecendo ainda aos cooperados assistência técnica e apoio no que se refere ao fomento tecnológico”, informa o relatório.
Organização
Existem, ao todo, 190 mil cooperados em Minas Gerais. Eles estão organizados em 193 cooperativas do agronegócio. E, para atender a esse contingente, mais de 19 mil trabalhadores são empregados diretamente pelas empresas que seguem esse modelo econômico.
“O ramo agropecuário registrou, em 2022, uma movimentação econômica de R$ 44,8 bilhões. Apresentando um aumento de 24,5% em relação ao ano de 2021, sendo responsável por 37,9% de toda a movimentação econômica do cooperativismo mineiro”, acrescenta a publicação.
Cafeicultura
No segmento café, o relatório aponta que 57% do grão produzido em Minas Gerais passou por uma cooperativa. Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) entregam que o estado é o maior produtor de café do Brasil, representando 43,1%, com importante participação das cooperativas nessa cadeia produtiva. Em 2022, de todo o café produzido no país, 24,6% passaram por uma cooperativa mineira.
Além disso, os produtores mineiros produziram 22 milhões de sacas de café em 2022. Uma redução de 0,8% em relação a 2021. De acordo com o Sistema Ocemg, a queda está relacionada aos problemas climáticos, como as incidências de chuvas de granizo e geada em algumas regiões durante o ciclo de produção do café, registrando perdas.
A Cooxupé ficou em primeiro lugar em todos os dados a seguir, entre as 20 maiores cooperativas do ramo agropecuário em Minas Gerais:
- Cooperados: 18.119
- Empregados: 2.618
- Ingressos / Receitas Totais: R$ 10.244.942.715,00
- Sobras Antes das Destinações: R$ 277.335.998,00, com sobras por cooperado de R$ 17.598,58
- Ativo Total: R$ 7.692.218.702,00
- Patrimônio Líquido: R$ 1.925.602.992,00
- Capital Social: R$ 225.785.391,00