O ano de 2018 foi de celebração para a Coocacer Araguari, já que a cooperativa completou 25 anos. Ao longo do ano, a cooperativa promoveu eventos, novos projetos, investiu em iniciativas esportivas que propagaram saúde aos cooperados e araguarinos, esteve dentro das escolas abordando a história e a importância da cafeicultura, solidificou parcerias com a Imepac e contou com o apoio constante da Associação dos Cafeicultores de Araguari (ACA), do Sebrae e de outras entidades que apoiaram e participaram doando seu profissionalismo e dedicação ao calendário comemorativo.
Um dos marcos foi a premiação dos melhores grãos da região na III edição do Concurso de Cafés de Qualidade. Para a superintendente Eliane Cristina, a palavra de ordem deste dia era uma só: paixão. “O café é a nossa vida, é a nossa paixão. Conseguimos traduzir, ao longo de 2018, com todo nosso esforço, além de todo o nosso amor, a dedicação que nutrimos pelo café e por aquilo que nós fazemos e acreditamos”, afirmou.
Para selar a história, 25 fundadores da Coocacer foram homenageados e convidados para um brinde, após receberem uma medalha comemorativa pela contribuição do trabalho a cooperativa.
A edição contou com o maior número de grãos selecionados, com alta qualidade e singularidade. A diferença de pontuação entre os vencedores foi a menor desde o primeiro concurso, o que comprovou as informações de bastidores.
Para Eliane, a missão da Coocacer é cuidar do café e não só armazenar. “O DNA do nosso concurso é o mesmo da nossa identidade como cooperativa: valorizar nossos cooperados e a sua produção”, disse.
De acordo com ela, os cafés escolhidos representavam a singularidade e a autenticidade dos cooperados. “Nossos finalistas são verdadeiros artesãos. Aqui produzimos experiências, vivenciamos momentos singulares que só quem está no terreiro, na roça, sabe o que é produzir café e essa foi uma safra única”, concluiu.
Foram três mulheres vencedoras: Alzira Corsi Mantovanelli (1ª), Linda Paula Moreno (2ª) e Lara Cristina Souza (3ª). Segundo Alzira Corsi, o café campeão foi o último colhido dentro da propriedade e já veio da lavoura bem seco. “Deixamos no terreiro uns dois, três dias, para dar uma fermentada, e ali a gente faz um trabalho diferente que vem dando certo”, afirmou. As ganhadoras tiveram suas sacas e lotes de café vendidos por preços especiais, além de viagens.