O mercado futuro do café arábica segue com valorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Desde a semana passada, o mercado leva em consideração não só a quebra de safra do Brasil, mas também o otimismo com uma demanda mais aquecida nos Estados Unidos e na Inglaterra, o que depende de uma vacinação em massa efetiva.
Por volta das 12h20 (horário de Brasília), maio/2021 registrava valorização de 135 pontos, valendo 138,55 cents/lbp; julho/2021 tinha alta 130 pontos, negociado por 140,35 cents/lbp; e setembro/2021 registrava alta de 120 pontos, negociado por 141,95 cents/lbp.
Em Londres, o canéfora (conilon) também opera com valorização. Maio/2021 tem alta de US$ 10 por tonelada, valendo US$ 1473; julho/2021 registrava alta de US$ 11 por tonelada, negociado por US$ 1493; setembro/2021 tinha valorização de US$ 11 por tonelada, valendo US$ 1508; e novembro/2021 também opera com alta de US$ 11 por tonelada, valendo US$ 1521.
O site internacional Barchart destaca que o clima adverso no Brasil é um importante fator de alta para o café. A Somar Meteorologia informou na segunda-feira (22) que as chuvas da semana passada em Minas Gerais, a maior região de cultivo de arábica do Brasil, mediram apenas 30,2 mm, ou 61% da média histórica. Além disso, a Maxar previu que Minas Gerais pode receber fortes chuvas nesta e na próxima semana, o que pode inundar as fazendas de café e danificar os cafeeiros em algumas áreas.
As informações são do Notícias Agrícolas.