Segundo o Conselho Nacional do Café (CNC), os contratos futuros do grão encerraram a semana, de 22 a 26 de julho, com leve queda no mercado internacional, à medida que a recuperação do dólar, o avanço da colheita no Brasil e a preocupação com o consumo, devido à pandemia do novo coronavírus, exerceram pressão.
Na Bolsa de Nova York, o vencimento setembro/2020 fechou a quinta-feira (25) a US$ 0,958 por libra-peso, caindo 10 pontos no balanço semanal. Na ICE Europe, o vencimento setembro/2020 recuou US$ 21, cotado a US$ 1.154 por tonelada.
O dólar comercial se recuperou das quedas ocorridas na segunda (22) e na terça-feira (23), e finalizou a semana com valorização de 0,2%. Segundo analistas, o mercado cambial foi volátil devido aos indicadores mistos da atividade econômica dos Estados Unidos, ao passo que aumentam novos casos de covid-19 no país. No dia 25 de junho, a divisa encerrou a R$ 5,3278.
Em relação ao clima, o frio retorna ao cinturão cafeeiro do Brasil, porém sem risco de geadas. Segundo a Somar Meteorologia, uma frente fria chega no fim de semana e provoca chuvas sem grandes acumulados na Região Sudeste.
Na sequência, a massa de ar polar deve derrubar as temperaturas, mas não o suficiente para provocar geadas nos cafeeiros. O serviço meteorológico prevê que as mínimas devem variar entre 9°C e 15°C em São Paulo e Minas Gerais nos próximos 15 dias.
No mercado físico, os preços apresentaram volatilidade ao longo da semana, mas permaneceram praticamente estáveis em relação à sexta-feira passada. Nas altas, produtores foram ao mercado e fecharam alguns negócios.
Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a liquidez só não foi maior porque muitos agentes estavam voltados às entregas já programadas. Os indicadores calculados pela instituição para as variedades arábica e canéfora (conilon) se situaram em R$ 477,89/saca e R$ 338,74/saca, apresentando variações de -0,2% e +0,2%, respectivamente.
As informações são do CNC.