A segunda-feira (23) inicia com alta de mais de 200 pontos nos principais contratos futuros do café arábica. Os preços continuam em alta, após encerrar a última semana com preocupações sobre como ficarão as exportações e o consumo mundial de café na pandemia do coronavírus.
Por volta das 9h43 (horário de Brasília), maio/2020 tinha alta de 205 pontos, valendo 121,75 cents/lbp; julho/2020 subia 235 pontos, negociado por 122,10 cent/lbp; e setembro/2020 tinha valorização de 245 pontos, sendo negociado por 122,55 cents/lbp.
Apesar da semana passada ter sido intensa, o mercado do café em especial registrou várias sessões de altas, indo contra as demais commodities que mais uma vez registraram quebras expressivas nas bolsas.
Fernando Maximiliano, analista de mercado, explica que as exportações brasileiras apresentaram baixas em comparação com o ano passado e os estoques americanos de café registraram queda de mais de 370 mil sacas de café. “Então os estoques certificados da ICE e os demais fatores mostram que está mais difícil originar o café no mercado”, comenta. As baixas, segundo ele, ficaram acima do que era esperado pelo setor cafeeiro.
Mercado Interno
O analista aponta que o produtor aproveitou os bons preços da semana e movimentou o mercado físico brasileiro. Vale lembrar que os negócios no mercado interno estavam abaixo do esperado pelo setor, devido aos preços baixos que o produtor de café enfrentou nos dois primeiros meses de 2020.
O tipo 6 duro teve alta de 1,77% em Guaxupé, valendo R$ 575. Poços de Caldas (MG) registrou alta de 1,75%, negociado por R$ 580. Patrocínio (MG) teve aumento de 1,79%, valendo R$ 570. Franca (SP) teve a alta mais expressiva, de 5,36%, valendo R$ 590.
O tipo cereja descascado teve alta de 1,65% em Guaxupé (MG), valendo R$ 615. Poços de Caldas (MG) registrou aumento de 1,56%, valendo R$ 650. Patrocínio (MG) teve valorização de 1,64%, valendo R$ 620.
O tipo 4/5 teve valorização de 5,26% em Franca (SP), valendo R$ 600. Poços de Caldas (MG) subiu 0,89%, valendo R$ 565. Poços de Caldas (MG) teve valorização de 1,72%, valendo R$ 590.
As informações são do Notícias Agrícolas.