Com o objetivo de promover sua comercialização, é comemorado desde 2015 o Dia Internacional do Café no dia 1º de outubro. Por conta disso e de outros fatores, o consumo da bebida vem crescendo de forma constante na Argentina.
Um relatório elaborado em 2014 pelo The Brand Bean, para a Câmara Argentina do Café, afirma o país consumia uma média de um quilo por ano per capita. Segundo os entrevistados, 70% preferem consumir o café pela manhã e metade deles consome até três xícaras por dia.
O consultor Kantar Wordpanel também identificou alguns dados sobre o que está acontecendo com o café localmente. De acordo com ele, subiu de 138 para 207 xícaras anuais médias por habitante nos últimos dez anos.
Esse aumento no consumo é explicado por vários motivos, como, por exemplo, a enorme melhoria técnica das cafeteiras caseiras, o impulso à modalidade “take away” e a mudança de sazonalidade, que trouxe a incorporação do café em bebidas geladas.
Também é necessário considerar a chegada do público adolescente, os “millennials”, grandes consumidores das bebidas à base de café, e das redes inovadoras com ambientes amigáveis, que convidam ao consumo.
Quanto ao gosto dos argentinos, considera-se que os paladares locais se tornaram mais refinados, há informações disponíveis quanto a torra e os sabores e uma maior preocupação dos consumidores que compram café moído.
"Hoje as pessoas são encorajadas a experimentarem coisas novas. A partir de outubro adicionamos o cardápio Los Especiais del Barista, com propostas como cold brew, affogatos, lattes e algumas bebidas com licor de café para os apreciadores de coquetéis, que tiveram uma boa aceitação, especialmente entre os mais jovens", disse Ariel Schegvitz, especialista em café da cadeia Café Martínez.
Nesse sentido, ressalta-se que os argentinos preferem cafés mais suaves, enquanto que em países como a Itália, por exemplo, a preferência é por grãos de torra mais forte.
As informações são do Ambito.com / Tradução Juliana Santin