O Conselho da Associação dos Municípios da Microrregião da Baixa Mogiana (AMOG) conversou com o diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), Nathan Herszkowicz, sobre um panorama do mercado cafeeiro.
Para Nathan, boa parte dos lotes de café que foram colhidos, processados e preparados estão chegando ao mercado e inicia-se a busca pelas negociações e melhores preços. O café melhorou em qualidade por conta dos cuidados que os produtores tiveram, novas tecnologias, aperfeiçoamento das variedades, especialmente no quesito secagem. São grandes mudanças que atendem o mercado nacional e chamam atenção do comprador internacional, que busca cafés de melhor qualidade e se surpreende quando encontra.
A expectativa é de como ficarão os preços, já que a safra 2018/2019 conta com uma quantidade maior de café. Os valores é o que preocupa os produtores no momento.
Nathan afirma que o consumidor brasileiro está aprendendo mais sobre o café de qualidade. Segundo ele, há catorze anos a ABIC conta com o Programa de Qualidade do Café (PQC), que qualifica os cafés pelas suas características como aroma, sabor e corpo, orientando o industrial de café sobre qual blend utilizar, o que melhorar e os gostos dos consumidores, criando um elo entre produtor, comerciante de café e o industrial do café para proporcionar o melhor ao consumidor.
“Estamos vivendo uma época importante. Hoje existem diversos tipos de café que agradam o consumidor, preços equilibrados. O esforço da ABIC e dos sindicatos é para produzir melhores cafés e oferecer opções que agradem o consumidor e aumentar o consumo”, finaliza Nathan.