A consultoria Marex Solutions divulgou alguns dados que apontam que a safra 2021/2022 de café arábica deve ter uma queda de 30 a 50%, isso por conta da falta de chuvas e altas temperaturas em Minas Gerais. A expectativa é que a quebra seja próxima das 18 milhões de sacas em relação à safra passada, quando colheu 48,77 milhões de sacas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o que representaria uma perda de 36%.
Já para o canéfora, a consultoria destacou um aumento entre 10 e 15% em relação à safra de 2020, com uma estimativa de crescimento de 1,78 milhões a 2,51 milhões de sacas. Na safra 2020/2021, o país colheu 14,31 milhões de sacas, segundo a Conab.
Desde o último pregão na quinta-feira (14), as cotações no mercado futuro subiram mais de 300 pontos em um momento em que operadores acompanham de perto as condições das lavouras brasileiras. Desde dezembro chove com regularidade em Minas Gerais, mas especialistas destacam que as precipitações, apesar de positivas, não recuperam os danos que as plantas sofreram no final de 2020.
Na terça-feira, o Grupo Montesanto Tavares estimou um recuou de 37% para a safra de arábica deste ano. Para o canéfora, o Grupo considera uma alta de 17%, indo para 21,67 milhões de sacas. Além da seca severa, vale ressaltar que o Brasil está entrando em um ano de ciclo baixo para a produção do arábica, que alterna anos de produções maiores e menores.
As informações são do Notícias Agrícolas.