Em reunião realizada no dia 26 de março, o Conselho Monetário Nacional (CMN) confirmou o orçamento recorde de R$ 5,71 bilhões do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) que havia sido recomendado pelo Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC) no dia 13 de março. O volume atual representa crescimento de 12,6% sobre o disponibilizado na safra 2019 e traz elevação de capital para as linhas de custeio e comercialização.
O presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, agradece o empenho da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, e de sua equipe no trabalho para levar os pleitos do setor cafeeiro à área econômica governamental.
“A condução da nossa ministra tem sido essencial para o bom desenvolvimento e ao atendimento das medidas necessárias para a cafeicultura. O orçamento recorde do Funcafé e a elevação dos valores para custeio e comercialização auxiliarão os produtores a negociarem ao longo de toda a safra e não se verem pressionados a vender na baixa. Isso é fundamental diante do cenário de descapitalização de parte dos cafeicultores, que enfrentaram baixos preços nos últimos anos e a elevação dos custos puxados pela alta do dólar”, comenta.
Do volume total do Funcafé aprovado pelo CMN, R$ 1,6 bilhão foi alocado para a linha de financiamento de Custeio (+23,1% sobre 2019); R$ 2,3 bilhões (+17,2%) para Estocagem; R$ 1,150 bilhão para Aquisição de Café (FAC); R$ 650 milhões para Capital de Giro; e R$ 10 milhões para Recuperação de Cafezais Danificados.
“Com a aprovação do CMN, agora o Mapa vem trabalhando nos trâmites governamentais para que seja possível a liberação dos recursos no final de maio”, revela o presidente do CNC.
As informações são do CNC.