A Organização Internacional do Café (OIC) é a principal organização intergovernamental do setor, reunindo governos, exportadores e importadores para enfrentar os desafios da cafeicultura mundial por meio da cooperação internacional. Os governos membros representam 98% da produção mundial de café e 67% do consumo mundial. Atualmente, a instituição é dirigida pela brasileira Vanusia Nogueira.
Foi estabelecida em 1963, quando o primeiro Convênio Internacional do Café, negociado em 1962, entrou em vigor por um período de cinco anos. Desde então, vem funcionando ao abrigo de sucessivos Convênios – o Convênio de 1968 e suas duas prorrogações; o Convênio de 1976, com uma prorrogação; o Convênio de 1983 e suas quatro prorrogações; o Convênio de 1994, com uma prorrogação; e o Convênio de 2001, com quatro prorrogações.
O Convênio mais recente – o Acordo Internacional do Café de 2007 – foi adotado pelo Conselho em setembro de 2007 e entrou definitivamente em vigor em 2 de fevereiro de 2011, vigente até fevereiro de 2024, que será sucedido pelo Novo Acordo a ser aprovado em 2022.
A missão da OIC é fortalecer o setor cafeeiro global e promover sua expansão sustentável num clima de mercado para a melhoria de todos os participantes do setor cafeeiro. Oferece uma contribuição prática para o desenvolvimento de um setor cafeeiro mundial sustentável e para a redução da pobreza nos países em desenvolvimento ao:
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Permitir que governos e o setor privado troquem opiniões sobre questões cafeeiras, condições e tendências do mercado e coordenam políticas em reuniões de alto nível;
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Desenvolver e buscar financiamento para projetos que beneficiam a economia cafeeira mundial;
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Promover a qualidade do café por meio de um Programa de Melhoria da Qualidade;
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Promover a transparência do mercado, fornecendo uma ampla gama de estatísticas sobre o setor cafeeiro mundial;
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Desenvolver o consumo e os mercados de café por meio de atividades inovadoras;
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Incentivar o desenvolvimento de estratégias para aumentar a capacidade das comunidades locais e dos pequenos agricultores;
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Promover programas de treinamento e informação para auxiliar na transferência de tecnologia relevante para o café;
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Facilitar informações sobre ferramentas e serviços financeiros para auxiliar os produtores;
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Fornecer informações econômicas, técnicas e científicas, objetivas e abrangentes, sobre o setor cafeeiro mundial.