A semana foi marcada por fortes oscilações nos preços do café devido à instabilidade do dólar frente ao real e aos problemas climáticos em países produtores, incluindo o Brasil.
Condições adversas, como seca e calor intenso no sudeste brasileiro, já afetam a safra de 2025, com relatos de incêndios em canaviais, cafezais e vinhedos.
O consumo de café segue crescendo, especialmente na Índia e na China, onde conquista novos consumidores.
Movimentação do dólar: Após forte valorização na quinta (22), o dólar recuou 1,99% na sexta (23), refletindo sinalizações do Federal Reserve sobre possíveis cortes de juros nos EUA.
Cotações internacionais:
- Café canéfora: Contratos de setembro na ICE Europe atingiram US$ 5.149/ton, fechando a semana em US$ 5.128/ton.
- Café arábica: Contratos de dezembro na ICE Futures US fecharam a semana em alta, subindo 1.385 pontos, com a máxima do dia em US$ 2,4770/libra peso.
Mercado físico brasileiro: Alta volatilidade nas cotações internacionais e no dólar afastou vendedores, resultando em baixo volume de negócios.
Exportações: Até 23 de agosto, os embarques totalizaram 2.136.667 sacas de café, uma leve queda em relação ao mês anterior.
Resumo da semana: A bolsa de Nova York assistiu a uma alta de 320 pontos nos contratos de dezembro, enquanto o preço por saca subiu de R$ 1.765,27 para R$ 1.792,34.