Com o objetivo de contribuir para o processo de renovação de café, com enfoque sustentável e adaptado às alterações climáticas, cerca de 200 hectares de última geração foram plantados em seis regiões cafeeiras do Peru, por meio do projeto “Novas variedades de café”.


                                Foto: Felipe Gombossy/Café Editora

Segundo o presidente da Junta Nacional de Café (JNC), Tomás Córdova, foram plantadas 64 mil mudas de café que possuem alta produtividade, alta qualidade para consumo e que são resistentes à ferrugem. Ele também disse que a partir da terceira colheita estes tipos de café produzem entre 60 e 100 quintais (46 a 77 sacas de 60 quilos) por hectare. “Até agora, onze cooperativas e associações plantaram as novas variedades, consistindo de H1 ou Centroamericano e Marsellesa, em quase 200 hectares de Cajamarca, Junin, Pasco, Puno, Amazonas e San Martín”, disse.

O presidente explicou que o projeto busca a entrada de um milhão e cem mil plantas no país para renovar 300 hectares, contribuindo no processo de renovação de 250 mil hectares em uma década. Deste modo, seria melhorada a produtividade da produção de café peruano. A iniciativa é o resultado do trabalho inovador implementado pela JNC e Cafetalera Amazónica, grupo ECOM, com o apoio financeiro da Cienciactiva Concytec. 

Córdova ressaltou que o projeto “Novas variedades de café”, realizado em parceria com o World Coffee Research (WCR) e Promecafé, é uma experiência bem sucedida para o setor cooperativo, em questões relacionadas com a inovação e qualidade que o governo deve enfatizar para reativar e tornar rentável a atividade cafeeira.

As informações são do La República / Tradução Juliana Santin