O governo federal colombiano assinou em ação o Conpes 4052, um roteiro de nove anos para a melhoria do setor cafeeiro colombiano com 34.531 milhões de pesos colombianos (aproximadamente US$ 9,1 milhões, até o momento desta redação) em fundos designados.
O acordo histórico para o setor cafeeiro colombiano foi criado pelo Conselho Nacional Colombiano de Política Econômica e Social (Conpes), em colaboração com a Federação Colombiana de Cafeicultores (FNC) e várias outras agências federais, incluindo os ministérios da agricultura, transporte e turismo.
O roteiro de 73 páginas descreve a posição de destaque da Colômbia como o terceiro maior produtor de café do mundo (atrás do Brasil e do Vietnã), o segundo maior produtor de arábica (atrás do Brasil) e o maior produtor global de arábica lavado.
O café fornece a principal fonte de renda para mais de 540 mil famílias na Colômbia, com 96,5% dos produtores sendo pequenos agricultores com cinco hectares ou menos, de acordo com as últimas estatísticas da FNC. Dado o valor econômico e social do café para a Colômbia e seu povo, o café é o único setor agrícola do país com um roteiro do Conpes.
O documento constitui uma política formal financiada pelo governo destinada a apoiar o crescimento econômico, social e sustentável do setor cafeeiro do país e de seus produtores, apesar de desafios como as condições voláteis do mercado global e as mudanças climáticas. Por meio do financiamento direcionado, o plano visa reduzir a dependência futura de redes de segurança econômica ou financiamento de emergência.
O roteiro do Conpes, que vai até 2030 e segue um documento publicado pela primeira vez em 2014, identifica quatro grandes objetivos estratégicos vinculados a 11 cursos de ação específicos, cada um com prazos e órgãos implementadores específicos.
Em geral, os objetivos são: 1) aumentar a produtividade do café por meio de estratégias de redução de custos, infraestrutura de processamento pós-colheita melhorada, renovação da fazenda de café e melhor gestão da água e sombra; 2) estabilizar a renda dos agricultores por meio de ferramentas de gestão de risco e economia; 3) melhoria da comercialização do café verde para promover a qualidade e capturar mais valor entre os produtores e no mercado interno; e 4) fortalecer as cadeias de abastecimento de café por meio de transporte e exportação aprimorados, além de maior digitalização.
As informações são do Daily Coffee News / Tradução Juliana Santin